sexta-feira, 4 de março de 2011

LEI DE COULOMB







Balança de torção de Coulomb
As forças entre cargas elétricas são forças de campo, isto é, forças de ação à distância, como as forças gravitacionais (com a diferença que as gravitacionais são sempre forças atrativas).
O cientista francês Charles Coulomb conseguiu estabelecer experimentalmente uma expressão matemática que nos permite calcular o valor da força entre dois pequenos corpos eletrizados. Coulomb verificou que o valor dessa força (seja de atração ou de repulsão) é tanto maior quanto maiores forem os valores das cargas nos corpos, e tanto menor quanto maior for a distância entre eles. Ou seja: a força com que duas cargas se atraem ou repelem é proporcional às cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa. Assim, se a distância entre duas cargas é dobrada, a força de uma sobre a outra é reduzida a um quarto da força original.
Para medir as forças, Coulomb aperfeiçoou o método de detectar a força elétrica entre duas cargas por meio da torção de um fio. A partir dessa idéia criou um medidor de força extremamente sensível, denominado balança de torção.
Fonte : geocities.yahoo.com.br

lei de coulomb

Os fenômenos elétricos e magnéticos só começaram a ser compreendidos no final do século XVIII, quando principiaram os experimentos nesse campo. Em 1785, o físico francês Charles de Coulomb confirmou, pela primeira vez de forma experimental, que as cargas elétricas se atraem ou se repelem com uma intensidade inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa. A possibilidade de manter uma força eletromotriz capaz de impulsionar de forma contínua partículas eletricamente carregadas chegou com o desenvolvimento da bateria de pilha química em 1800, pelo físico italiano Alessandro Volta.
O cientista francês André Marie Ampère demonstrou experimentalmente que dois cabos por onde circula uma corrente exercem uma influência mútua igual à dos pólos de um ímã. Em 1831, o físico e químico britânico Michael Faraday descobriu que podia induzir o fluxo de uma corrente elétrica num condutor em forma de espiral, não conectado a uma bateria, movendo um ímã em suas proximidades ou colocando perto outro condutor, pelo qual circulava uma corrente variável.
Coulomb, Charles de (1736-1806), físico francês e pioneiro na teoria elétrica. Em 1777, inventou a balança de torção para medir a força da atração magnética e elétrica. A unidade de medida de carga elétrica recebeu o nome de coulomb em sua homenagem (ver Unidades elétricas).
Unidades elétricas, unidades empregadas para medir quantitativamente toda espécie de fenômenos eletrostáticos e eletromagnéticos, assim como as características eletromagnéticas dos componentes de um circuito elétrico. As unidades elétricas empregadas estão definidas no Sistema Internacional de unidades.
A unidade de intensidade de corrente é o ampère. A da carga elétrica é o coulomb, que é a quantidade de eletricidade que passa em um segundo por qualquer ponto de um circuito através do qual flui uma corrente de um ampère. O volt é a unidade de diferença de potencial. A unidade de potência elétrica é o watt.
A unidade de resistência é o ohm, que é a resistência de um condutor em que uma diferença de potencial de um volt produz uma corrente de um ampère. A capacidade de um condensador é medida em farad: um condensador de um farad tem uma diferença de potencial de um volt entre suas placas quando estas apresentam uma carga de um coulomb.
O henry é a unidade de indutância, a propriedade de um circuito elétrico em que uma variação na corrente provoca indução no próprio circuito ou num circuito vizinho. Uma bobina tem uma auto-indutância de um henry quando uma mudança de um ampère/segundo na corrente elétrica que a atravessa provoca uma força eletromotriz oposta de um volt.
Lei de Coulomb, lei que governa a interação eletrostática entre duas cargas pontuais, descrita por Charles de Coulomb. Entre as muitas manifestações da eletricidade, encontramos o fenômeno da atração ou repulsão entre dois ou mais corpos eletricamente carregados que se encontram em repouso.
De modo geral, estas forças de atração ou repulsão estáticas têm uma forma matemática muito complicada. No entanto, no caso de dois corpos carregados que têm tamanho desprezível em relação à distância que os separa, a força de atração ou repulsão estática entre eles assume uma forma muito simples, que é chamada lei de Coulomb.
A lei de Coulomb afirma que a intensidade da força F entre duas cargas pontuais Q1 e Q2 é diretamente proporcional ao produto das cargas, e inversamente proporcional ao inverso do quadrado da distância R que as separa.
Eletricidade, categoria de fenômenos físicos originados pela existência de cargas elétricas e pela sua interação. Quando uma carga elétrica encontra-se estacionária, ou estática, produz forças elétricas sobre as outras cargas situadas na mesma região do espaço; quando está em movimento, produz, além disso, efeitos magnéticos.
Os efeitos elétricos e magnéticos dependem da posição e do movimento relativos das partículas carregadas. No que diz respeito aos efeitos elétricos, essas partículas podem ser neutras, positivas ou negativas (ver Átomo). A eletricidade se ocupa das partículas carregadas positivamente, como os prótons, que se repelem mutuamente, e das partículas carregadas negativamente, como os elétrons, que também se repelem mutuamente (ver Elétron; Próton).
Em troca, as partículas negativas e positivas se atraem entre si. Esse comportamento pode ser resumido dizendo-se que cargas do mesmo sinal se repelem e cargas de sinal diferente se atraem.
A força entre duas partículas com cargas q1 e q2 pode ser calculada a partir da lei de Coulomb segundo a qual a força é proporcional ao produto das cargas, dividido pelo quadrado da distância que as separa. A lei é assim chamada em homenagem ao físico francês Charles de Coulomb.
Se dois corpos de carga igual e oposta são conectados por meio de um condutor metálico, por exemplo, um cabo, as cargas se neutralizam mutuamente. Essa neutralização é devida a um fluxo de elétrons através do condutor, do corpo carregado negativamente para o carregado positivamente. A corrente que passa por um circuito é denominada corrente contínua (CC), se flui sempre no mesmo sentido, e corrente alternada (CA), se flui alternativamente em um e outro sentido. Em função da resistência que oferece um material à passagem da corrente, podemos classificá-lo em condutor, semicondutor e isolante.
O fluxo de carga ou intensidade da corrente que percorre um cabo é medido pelo número de coulombs que passam em um segundo por uma seção determinada do cabo. Um coulomb por segundo equivale a 1 ampère, unidade de intensidade de corrente elétrica cujo nome é uma homenagem ao físico francês André Marie Ampère. Quando uma carga de 1 coulomb se desloca através de uma diferença de potencial de 1 volt, o trabalho realizado corresponde a 1 joule. Essa definição facilita a conversão de quantidades mecânicas em elétricas.
Os fenômenos elétricos e magnéticos só começaram a ser compreendidos no final do século XVIII, quando principiaram os experimentos nesse campo. Em 1785, o físico francês Charles de Coulomb confirmou, pela primeira vez de forma experimental, que as cargas elétricas se atraem ou se repelem com uma intensidade inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa. A possibilidade de manter uma força eletromotriz capaz de impulsionar de forma contínua partículas eletricamente carregadas chegou com o desenvolvimento da bateria de pilha química em 1800, pelo físico italiano Alessandro Volta.
O cientista francês André Marie Ampère demonstrou experimentalmente que dois cabos por onde circula uma corrente exercem uma influência mútua igual à dos pólos de um ímã. Em 1831, o físico e químico britânico Michael Faraday descobriu que podia induzir o fluxo de uma corrente elétrica num condutor em forma de espiral, não conectado a uma bateria, movendo um ímã em suas proximidades ou colocando perto outro condutor, pelo qual circulava uma corrente variável.
Coulomb, Charles de (1736-1806), físico francês e pioneiro na teoria elétrica. Em 1777, inventou a balança de torção para medir a força da atração magnética e elétrica. A unidade de medida de carga elétrica recebeu o nome de coulomb em sua homenagem (ver Unidades elétricas).
Unidades elétricas, unidades empregadas para medir quantitativamente toda espécie de fenômenos eletrostáticos e eletromagnéticos, assim como as características eletromagnéticas dos componentes de um circuito elétrico. As unidades elétricas empregadas estão definidas no Sistema Internacional de unidades.
A unidade de intensidade de corrente é o ampère. A da carga elétrica é o coulomb, que é a quantidade de eletricidade que passa em um segundo por qualquer ponto de um circuito através do qual flui uma corrente de um ampère. O volt é a unidade de diferença de potencial. A unidade de potência elétrica é o watt.
A unidade de resistência é o ohm, que é a resistência de um condutor em que uma diferença de potencial de um volt produz uma corrente de um ampère. A capacidade de um condensador é medida em farad: um condensador de um farad tem uma diferença de potencial de um volt entre suas placas quando estas apresentam uma carga de um coulomb.

O henry é a unidade de indutância, a propriedade de um circuito elétrico em que uma variação na corrente provoca indução no próprio circuito ou num circuito vizinho. Uma bobina tem uma auto-indutância de um henry quando uma mudança de um ampère/segundo na corrente elétrica que a atravessa provoca uma força eletromotriz oposta de um volt.
Lei de Coulomb, lei que governa a interação eletrostática entre duas cargas pontuais, descrita por Charles de Coulomb. Entre as muitas manifestações da eletricidade, encontramos o fenômeno da atração ou repulsão entre dois ou mais corpos eletricamente carregados que se encontram em repouso.
De modo geral, estas forças de atração ou repulsão estáticas têm uma forma matemática muito complicada. No entanto, no caso de dois corpos carregados que têm tamanho desprezível em relação à distância que os separa, a força de atração ou repulsão estática entre eles assume uma forma muito simples, que é chamada lei de Coulomb.
A lei de Coulomb afirma que a intensidade da força F entre duas cargas pontuais Q1 e Q2 é diretamente proporcional ao produto das cargas, e inversamente proporcional ao inverso do quadrado da distância R que as separa.
Eletricidade, categoria de fenômenos físicos originados pela existência de cargas elétricas e pela sua interação. Quando uma carga elétrica encontra-se estacionária, ou estática, produz forças elétricas sobre as outras cargas situadas na mesma região do espaço; quando está em movimento, produz, além disso, efeitos magnéticos.
Os efeitos elétricos e magnéticos dependem da posição e do movimento relativos das partículas carregadas. No que diz respeito aos efeitos elétricos, essas partículas podem ser neutras, positivas ou negativas (ver Átomo). A eletricidade se ocupa das partículas carregadas positivamente, como os prótons, que se repelem mutuamente, e das partículas carregadas negativamente, como os elétrons, que também se repelem mutuamente (ver Elétron; Próton).
Em troca, as partículas negativas e positivas se atraem entre si. Esse comportamento pode ser resumido dizendo-se que cargas do mesmo sinal se repelem e cargas de sinal diferente se atraem.
A força entre duas partículas com cargas q1 e q2 pode ser calculada a partir da lei de Coulomb segundo a qual a força é proporcional ao produto das cargas, dividido pelo quadrado da distância que as separa. A lei é assim chamada em homenagem ao físico francês Charles de Coulomb.
Se dois corpos de carga igual e oposta são conectados por meio de um condutor metálico, por exemplo, um cabo, as cargas se neutralizam mutuamente. Essa neutralização é devida a um fluxo de elétrons através do condutor, do corpo carregado negativamente para o carregado positivamente. A corrente que passa por um circuito é denominada corrente contínua (CC), se flui sempre no mesmo sentido, e corrente alternada (CA), se flui alternativamente em um e outro sentido. Em função da resistência que oferece um material à passagem da corrente, podemos classificá-lo em condutor, semicondutor e isolante.
O fluxo de carga ou intensidade da corrente que percorre um cabo é medido pelo número de coulombs que passam em um segundo por uma seção determinada do cabo. Um coulomb por segundo equivale a 1 ampère, unidade de intensidade de corrente elétrica cujo nome é uma homenagem ao físico francês André Marie Ampère. Quando uma carga de 1 coulomb se desloca através de uma diferença de potencial de 1 volt, o trabalho realizado corresponde a 1 joule. Essa definição facilita a conversão de quantidades mecânicas em elétricas.

A LEI DE COULOMB

A primeira constatação de que a interação entre cargas elétricas obedece à lei de força
onde r é a distância entre as cargas F e é o módulo da força, foi feita por Priestley em 1766. Priestley observou que um recipiente metálico carregado, não possui cargas na superfície interna, 1 , não exercendo forças sobre uma carga colocada dentro dele. A partir deste fato experimental, pode-se deduzir matematicamente a validade de (1) O mesmo tipo de dedução pode ser feita na gravitação, para mostrar que dentro de uma cavidade não há força gravitacional.
Medidas diretas da lei (1) foram realizadas em 1785 por Coulomb , utilizando um aparato denominado balança de torção . Medidas modernas mostram que supondo uma lei dada por
Então
O resultado completo obtido por Coulomb pode ser expresso como
Onde a notação está explicada na figura 2.

Figura 2: Forca entre duas cargas
Um outro fato experimental é a validade da terceira lei de Newton ,
Fonte: www.algosobre.com.br

Engenheiro militar e físico francês nascido em Angolême, França central, pioneiro em pesquisas em magnetismo e eletricidade, e a quem se deve a definição e verificação experimental de leis fundamentais que se tornaram o ponto de partida para o desenvolvimento dos conhecimentos em eletricidade e magnetismo ao nível dos de mecânica e da ótica.
Educado em Paris, passou nove anos nas Índias Ocidentais como engenheiro militar e, nos intervalos de suas atividades profissionais, dedicava-se a pesquisas sobre mecânica aplicada.
De volta à França, interessou-se e iniciou suas investigações no campo da eletricidade e do magnetismo, para participar de um concurso aberto pela Académie des Sciences de Paris sobre a fabricação de agulhas imantadas.
Através de seus experimentos desenvolveu relações envolvendo primeira e segunda potência de velocidades.
Inventou a balança de torção (1777) semelhante à usada pelo físico e químico inglês Henry Cavendish, para medir a atração gravitacional.
Enunciou a lei das forças eletrostáticas (1785) em que não apenas as cargas elétricas, mas também os magnetos, atraem uns aos outros com uma força que varia precisamente de acordo com o quadrado da distância (Lei de Coulomb).
Construiu a primeira máquina eletrostática que gerava eletricidade por atrito (1789), embora não produzisse corrente.
A publicação de numerosos artigos de grande repercussão nos meios científicos lhe valeu o ingresso na Académie des Sciences (1781).
Os resultados de suas pesquisas foram publicados (1785-1789) nas Mémoires de l'Académie Royale des Sciences.
Suas experiências sobre os efeitos de atração e repulsão de duas cargas elétricas permitiram-lhe verificar que a lei da atração universal de Newton também se aplicava à eletricidade.
Estabeleceu então a lei das atrações elétricas, segundo a qual as forças de atração ou de repulsão entre as cargas elétricas são diretamente proporcionais às cargas (massas) e inversamente proporcionais ao quadrado da distância que as separa e morreu em Paris.
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br

Charles Augustin de Coulomb

1736 - 1806

Engenheiro militar e físico francês nascido em Angolême, França central, pioneiro em pesquisas em magnetismo e eletricidade, e a quem se deve a definição e verificação experimental de leis fundamentais que se tornaram o ponto de partida para o desenvolvimento dos conhecimentos em eletricidade e magnetismo ao nível dos de mecânica e da óptica. Educado em Paris, passou nove anos nas Índias Ocidentais como engenheiro militar e, nos intervalos de suas atividades profissionais, dedicava-se a investigações sobre mecânica aplicada.
De volta à França, interessou-se e iniciou suas pesquisas no campo da eletricidade e do magnetismo para participar de um concurso aberto pela Académie des Sciences de Paris sobre a fabricação de agulhas imantadas. Através de seus experimentos desenvolveu relações envolvendo primeira e segunda potência de velocidades. Inventou a balança de torção (1777), semelhante à usada pelo físico e químico inglês Henry Cavendish para medir a atração gravitacional. Enunciou a lei das forças eletrostáticas (1785) em que não apenas as cargas elétricas, mas também os magnetos, atraem uns aos outros com uma força que varia precisamente de acordo com o quadrado da distância (Lei de Coulomb).
Construiu a primeira máquina eletrostática que gerava eletricidade por atrito (1789), mas não produzia corrente. A publicação de numerosos artigos de grande repercussão nos meios científicos lhe valeu o ingresso na Académie des Sciences (1781). Os resultados de suas pesquisas foram publicados (1785-1789) nas Mémoires de l'Académie Royale des Sciences. Suas experiências sobre os efeitos de atração e repulsão de duas cargas elétricas permitiram-lhe verificar que a lei da atração universal de Newton também se aplicava à eletricidade. Estabeleceu então a lei das atrações elétricas, segundo a qual as forças de atração ou de repulsão entre as cargas elétricas são diretamente proporcionais às cargas (massas) e inversamente proporcionais ao quadrado da distância que as separa.
Fonte: members.tripod.com

Charles Augustin de Coulomb

Coulomb é o primeiro cientista que fez grandes contribuições em mecânica dos solos. As obras de pesquisa levando ao conceito do ângulo de atrito, constitui um dos mais importantes fundamentos em geotecnia.
O envelope de Mohr-Coulomb, hipótese de deslizamento entre superfícies, é conhecido por todos os geotécnicos. A partir desta pesquisa, Coulomb desenvolveu métodos para cálculo de estabilidade de taludes através da divisão das massas de solo em cunhas. Coulomb também fez grandes contribuições em cálculo estrutural e eletrônica.
A família tanto por parte do pai quanto da mãe era importante na área legal. De Angoulême, a família mudou-se para Paris e Coulomb ingressou no colégio Mazarin, onde estudou línguas, literatura filosofia e o melhor em matemática, astronomia, química e botânica. Nesta fase houve uma crise para Coulomb. Seu pai realizou especulações financeiras mal sucedidas, perdeu seu dinheiro e os dois mudaram para Montpellier. Já sua mãe permaneceu em Paris. Em Montpellier Coulomb começou estagiar, onde mostrou seus maiores interesses em matemática e astronomia. Posteriormente, em março de 1757 ele ingressou na sociedade de ciências e apresentou diversos trabalhos sobre estes tópicos.
Coulomb queria entrar na Ecole du Génie at Mézières, mas verificou que para ter sucesso necessitaria mais estudo. Então foi para Paris em outubro de 1758, para receber o treinamento necessário. Camus era o examinador para Escolas de Artilharia e foi o seu “curso de matemática” que Coulomb estudou por diversos meses. Em 1758 ele prestou exames feitos por Camus, nos quais foi aprovado, podendo assim entrar na “Escola du Gênie” em fevereiro de 1760.
Coulomb graduou-se em novembro de 1761 no posto de tenente. Por 20 anos ele trabalhou em diversos locais, fazendo projetos estruturais, fortificações e mecânica dos solos. Em fevereiro de 1764, foi transferido para a ilha de Martinique no Oceano Índico.
Sob domínio da França desde 1658, a ilha foi atacada e ocupada por várias frotas estrangeiras. O Tratado de Paris, de 1763, devolveu a Martinique para a França. Uma nova fortaleza era necessário, e Coulomb foi posto no comando da obra. Ele terminou o trabalho em junho de 1772. Durante este período Coulomb adoeceu, ficando com a saúde precária pelo resto da vida.
No seu retorno à França, foi mandado para Bouchain, onde começou a escrever importantes matérias, apresentando a primeira para a Academia de Ciências em Paris, em 1773. Este trabalho (sobre uma aplicação das regras, aos problemas de estática relativa à arquitetura) foi escrito para determinar uma combinação entre matemática e física que permitissem a influência de atrito e coesão em alguns problemas de estática.
O ponto mais importante neste trabalho foi o uso de cálculos de variantes, como escreve Gillmor: “Nestas notas de 1773, há quase um atrapalho pela riqueza”.
Mais tarde ele desenvolveu uma teoria generalizada para mecânica dos solos relativa a planos deslizantes, que permanece em dia até hoje. Talvez a razão pela relativa negligência desta parte do trabalho de Coulomb, seja que ele procurou demonstrar o uso do cálculo differencial na formulação de métodos de aproximação nos problemas fundamentais da mecânica estrutural, em vez das soluções numéricas.
A memória de cálculo foi valorizada pela Academia de Ciências e o levou a ser nomeado suplente de Bossut em 6 de julho de 1774. Coulomb em seguida foi comissionado para Cherbourg, onde ele escreveu seu famoso memorando sobre a bússola, o qual ele submeteu ao Grande Prêmio da Academia de Ciências em 1777. Ele dividiu o primeiro prêmio, e o trabalho continha os primórdios da balança de torção.
“... Sua solução elegante e simples para o problema de torção em cilindros e o uso da balança de torção em aplicações físicas, foram importantes para numerosos físicos nos anos subsequentes ... Coulomb uma teoria de torção em finos fios tecidos de seda e cabelo. Aqui ele foi o primeiro a demonstrar como a torção pode fornecer ao físico um método de medir forças extremamente pequenas.
Também em Cherbourg aconteceu que Robert-Jacques Turgot foi indicado general controlador em 24 de agosto de 1774. Em 1775, Turgot solicitou memorandos com contribuições para uma possível reorganização do “Corps du Génie”.
Coulomb apresentou sugestões e é uma fascinante oportunidade para entender seu pensamento político. Ele desejava que o cidadão e o estado tivessem as mesmas regras. Ele propôs que o “Corps du Génie” e o serviço público em geral deviam reconhecer os talentos de seus membros individualmente, dentro de cada organização.
Em 1779 foi mandado para Rochefort para construir uma nova fortaleza, durante este período, Coulomb desenvolveu suas pesquisas sobre fricção, e escreveu “Teoria das Máquinas Simples”, que lhe concedeu o grande prêmio da Academia de Ciências em 1781. Neste trabalho Coulomb investigou “fricção dinâmica e estática em superfícies deslizantes e fricção no dobramento de cordas e rolamento”.
Na verdade, o trabalho de 1781 mudou a vida de Coulomb. Ele foi eleito para a cadeira de mecânica da Academia de Ciências e mudou-se para Paris, ocupando cargo permanente. Ele nunca mais desenvolveu algo projeto de engenharia, mas escreveu 7 tratados importantes em eletricidade e magnetismo, submetidos a Academia entre 1785 e 1791.
Fonte: www.nilsson.com.br

Charles Augustin de Coulomb

De Coulomb é o padrão da unidade de carga elétrica. Um coulomb é definida como a quantidade de carga transportada por um ampères de corrente em um segundo. Um coulomb também pode ser definida como a quantidade de carga necessária para criar um volt uma diferença de potencial de um capacitor farad. O símbolo de Coulomb é para uma maiúscula C.

História do Coulomb

De Coulomb foi definido em uma conferência internacional em 1881, e é nomeado após Charles-Augustin de Coulomb (1736-1806), um físico francês. Ele descobriu que define a lei de Coulomb eletrostática vigor. O ampères foi originalmente derivada de de Coulomb, até que ele foi mudado para a unidade de base em si.

Medindo coulombs

Carga elétrica é medida com um eletroscópio que é um dispositivo que mede cobrar diretamente, ao contrário de uma electroscope que só as medidas relativas charge. Antigas eletrômetros utilizadas válvulas mas são modernas versões de estado sólido, usando o campo efeito transistores que mudar a sua produção baseada na força das imediações campo elétrico.

Outras Unidades

Carga elétrica densidade é expressa como o número de coulombs por metro cúbico. A exposição à radiação, especialmente raios-X e raios gama, é muitas vezes expressa como a coulombs de carga absorvida por quilograma de matéria.
De Coulomb é um grande valor, um ampères-hora de transferências correntes apenas 3600 coulombs de carga, de modo valores comuns são medidos em millicoulombs (um milésimo), nanocoulombs (um milionésimo), e picocoulombs (um bilionésimo). Outras unidades de carga elétrica que são por vezes utilizados são os abcoluomb e os statcoulomb.

Fonte: www.tech-faq.com

CONDUTORES E ISOLANTES

Em alguns tipos de átomos, especialmente os que compõem os metais - ferro, ouro, platina, cobre, prata e outros -, a última órbita eletrônica perde um elétron com grande facilidade. Por isso seus elétrons recebem o nome de elétrons livres.
Estes elétrons livres se desgarram das últimas órbitas eletrônicas e ficam vagando de átomo para átomo, sem direção definida. Mas os átomos que perdem elétrons também os readquirem com facilidade dos átomos vizinhos, para voltar a perdê-los momentos depois. No interior dos metais os elétrons livres vagueiam por entre os átomos, em todos os sentidos.
Devido à facilidade de fornecer elétrons livres, os metais são usados para fabricar os fios de cabos e aparelhos elétricos: eles são bons condutores do fluxo de elétrons livres.
Já outras substâncias - como o vidro, a cerâmica, o plástico ou a borracha - não permitem a passagem do fluxo de elétrons ou deixam passar apenas um pequeno número deles. Seus átomos têm grande dificuldade em ceder ou receber os elétrons livres das últimas camadas eletrônicas. São os chamados materiais isolantes, usados para recobrir os fios, cabos e aparelhos elétricos.
Essa distinção das substâncias em condutores e isolantes se aplica não apenas aos sólidos, mas também aos líquidos e aos gases. Dentre os líquidos, por exemplo, são bons condutores as soluções de ácidos, de bases e de sais; são isolantes muitos óleos minerais. Os gases podem se comportar como isolantes ou como condutores, dependendo das condições em que se encontrem.
Fonte: geocities.yahoo.com.br

CONDUTORES E ISOLANTES

O que determina se um material será bom ou mau condutor térmico são as ligações em sua estrutura atômica ou molecular. Assim, os metais são excelentes condutores de calor devido ao fato de possuírem os elétrons mais externos "fracamente" ligados, tornando-se livres para transportar energia por meio de colisões através do metal. Por outro lado temos que materiais como lã, madeira, vidro, papel e isopor são maus condutores de calor (isolantes térmicos), pois, os elétrons mais externos de seus átomos estão firmemente ligados.
Os líquidos e gases, em geral, são maus condutores de calor. O ar, por exemplo, é um ótimo isolante térmico. Por este motivo quando você põe sua mão em um forno quente, não se queima. Entretanto, ao tocar numa forma de metal dentro dele você se queimaria, pois, a forma metálica conduz o calor rapidamente.
A neve é outro exemplo de um bom isolante térmico. Isto acontece porque os flocos de neve são formados por cristais, que se acumulam formando camadas fofas aprisionando o ar e dessa forma dificultando a transmissão do calor da superfície da Terra para a atmosfera.
Abaixo apresentamos alguns valores de condutibilidade térmica de alguns materiais:
Material
cobre alumínio água gelo ar(seco)
Condutibilidade (J/s.m.K)
428 235 6,3 2,3 0,026
Fonte: penta3.ufrgs.br

A condutividade elétrica baseia-se no fato de os elétrons da última camada de cada átomo terem facilidade em saltar entre átomos vizinhos (funções de onda comuns).
Para entender melhor o que é um semicondutor, é importante ter claro em mente a idéia de condutor e isolante.
Vamos ver o que acontece quando diferentes materiais são atritados com um tecido de lã e depois aproximados a um outro bastão móvel de vidro previamente eletrizado positivamente.
O plástico moveu o bastão de vidro. Isso prova que ele, após o atrito, se carregou. O metal, porém, não exerceu nenhuma força sobre o vidro. Isso nos mostra que ele não permaneceu eletrizado.
Através desta experiência, vemos que as cargas fornecidas ao metal (pelo atrito) conseguem fluir por este "escapando" pelo corpo da pessoaque o segura e as cargas fornecidas ao plástico não.
Conclui-se, então, que o metal é um bom condutor de eletricidade, pois deixou as cargas escaparem. E o plástico é um mau condutor pois nele as cargas não se moveram.

Condutores

O que caracteriza o material bom condutor é o fato de os elétrons de valência (por exemplo, o cobre possui um elétron na última camada) estarem fracamente ligados ao átomo, podendo ser facilmente deslocados do mesmo. Ora, consideremos, por exemplo, uma barra de cobre que possui um número extremamente elevado de átomos de cobre e apliquemos uma diferença de potencial entre os extremos desta barra. Os elétrons da camada de valência de todos os átomos facilmente se deslocarão sob a ação do campo elétrico produzido pela diferença de potencial aplicada, originando-se uma corrente elétrica no material.
Outros materiais que possuem uma constituição semelhante à do cobre, com um único eletron na camada de valência, são o ouro e a prata, dois outros excelentes condutores de eletricidade.

Isolantes

Obviamente, os materiais isolantes devem corresponder aos materiais que apresentam os elétrons de valência rigidamente ligados aos seus átomos. Entre os próprios elementos simples, existem vários que apresentam os elétrons de valência rigidamente ligados aos átomos. Entretanto, verifica-se que se consegue uma resistividade muito maior com substâncias compostas, como é o caso da borracha, mica, teflon, baquelite etc. (é mais ou menos intuitivo que os átomos se combinam, formando estruturas complexas, os elétrons ficam mais fortemente ligados a estas estruturas)

A resistividade dos semicondutores

Todo material, seja ele isolante ou condutor apresenta uma resistividade, ou seja, resistência ao fluxo de corrente. Essa resistividade é o oposto da condutividade: quanto maior a resistividade, menor a condutividade.
Usa-se o termo resistividade quando se quer comparar níveis de resistência dos materiais. A unidade de resistividade de um material é o ohm-m ou ohm-cm.

Semicondutores

Assim como existem materiais condutores e materiais isolantes, existe um tipo de material que é um meio termo entre esses dois primeiros. Esse material é o semicondutor.
O semicondutor, portanto, possui um nível de condutividade entre os extremos de um isolante e um condutor.
Os materiais semicondutores mais usados na indústria eletrônica são o Germânio (Ge) e o Silício (Si), apesar do Silício predominar a produção atualmente. Seu comportamento se deve à sua ligação química, chamada ligação covalente (por compartilhar elétrons). Nas figuras a seguir você vê a estrutura bidimensional do silício (usada apenas para o entendimento deste) e sua estrutura tridimensional (como realmente é).
Cada átomo do silício se liga a quatro átomos vizinhos através da ligação covalente, ou seja, pares de elétrons (da última camada do Si) são compartilhados entre dois átomos. Os elétrons das camadas internas giram em torno do núcleo.
Um fato importante é que tanto o germânio como o silício apresentam exatamente o mesmo tipo de estrutura que o diamante, variando apenas a dimensão (constante da rede).
Fonte: www.coladaweb.com
CONDUTORES E ISOLANTES

Condutibilidade

Certas substâncias na natureza tem a propriedade de conduzir sinais elétricos e outras não. As primeiras são chamadas de condutores elétricos e as outras isolantes elétricos. Nos materiais condutores a resistência a passagem de sinais elétricos é baixa e nos isolantes é alta. Podemos citar como materiais condutores o cobre, a prata, o alumínio e o ouro. Já como isolantes temos plástico, vidro e cerâmica. Nos fios, dos cabos metálicos de redes, temos sinais elétricos circulando e por isto mesmo eles tem que ser construídos com material condutor. Já a capa que recobre o fio, evitando que haja contato com outros fios, é feita de material isolante.

Seção dos Condutores (Bitola)

Além do material usado, caracterizamos os condutores elétricos pela sua seção transversal (bitola) que é o diâmetro do fio tirando o seu isolamento.
Quanto maior for a bitola do fio, menor será a resistência apresentada por ele a passagem de sinais elétricos. Mas fios mais grossos apresentam problemas de flexibilidade e são mais difíceis de serem manobrados. Desta forma o condutor tem que ter a seção que seja suficiente para a passagem de sinal e que não dificulte a sua instalação.
A bitola do fio pode ser informada de duas formas: em mm ou usando a norma americana AWG (American Wire Gauge). A tabela abaixo relaciona as duas medidas.
As bitolas dos fios, usados em sistemas de cabeamento, podem variam entre os seguintes valores: 12 AWG (2,05 mm), 20 AWG (0,812 mm), 22 AWG (0,644 mm), 24 AWG (0,511 mm) e 28 AWG (0,321 mm). Dependendo do tipo do cabo e da aplicação as bitolas podem variar.
AWG
Diâmetro (mm)
Área (mm2)
0
8.25
53.40
1
7.35
42.40
2
6.54
33.60
3
5.83
26.70
4
5.19
21.20
5
4.62
16.80
6
4.11
13.30
7
3.67
10.60
8
3.26
8.35
9
2.91
6.62
10
2.59
5.27
11
2.30
4.15
12
2.05
3.31
13
1.83
2.63
14
1.63
2.08
15
1.45
1.65
16
1.29
1.31
17
1.15
1.04
18
1.024
0.823
19
0.912
0.653
20
0.812
0.519
21
0.723
0.412
22
0.644
0.325
23
0.573
0.259
24
0.511
0.205
25
0.455
0.163
26
0.405
0.128
27
0.361
0.102
28
0.321
0.0804
29
0.286
0.0646
30
0.255
0.0503
31
0.227
0.0400
32
0.202
0.0320
33
0.180
0.0252
34
0.160
0.0200
35
0.143
0.0161
36
0.127
0.0123
37
0.113
0.0100
38
0.101
0.00795
39
0.0897
0.00632

Condutor Sólido (Rígido) e Retorcido (Flexível)

Os condutores podem ser do tipo retorcido (vários fios enrolados formam o condutor) ou sólido (composto de um só fio).
O cabo com fios retorcidos apresenta maior flexibilidade mas em compensação a resistência a passagem de sinal é maior. Com isto a degradação do sinal (atenuação) é maior nos cabos com condutores retorcidos. Convém usá-los então somente em ambientes que exigem que o cabo seja curvado ou dobrado e usar os cabos de condutor sólido nas outras aplicações.

Parâmetros Elétricos

Antes de começarmos a estudar os meios de transmissão é fundamental entendermos algumas propriedades que afetam os sinais elétricos transmitidos nos condutores. Resistência, Capacitância e Indutância são parâmetros elétricos que reagem a passagem de corrente elétrica causando atenuação do sinal. E a impedância é a soma dessas reações contrárias. Um outro parâmetro importante é a freqüência do sinal.

Resistência

A resistência é a força que se opõe a passagem de corrente elétrica em um circuito. No nosso caso o circuito é o condutor elétrico. O fio não é um condutor perfeito. Já vimos que características como bitola e se o condutor é sólido ou retorcido influenciam no nível de resistência que o sinal elétrico encontra no cabo. Porém se esta resistência está em níveis que garantem a passagem do sinal, do transmissor até o receptor, tendo um cabo de boa qualidade e respeitando os comprimentos máximos indicados pelas normas não teremos problemas. A resistência é medida em Ohms (W ).

Atenuação

A resistência encontrada para a passagem do sinal elétrico faz com que ele perca potência a medida que trafega no condutor. Esta perda é chamada de atenuação e é medida em decibéis (db). Quanto maior for o comprimento do condutor maior será a atenuação visto que mais resistência tem que ser vencida.

Capacitância

A capacitância é a condição que o cabo tem de armazenar cargas elétricas funcionando como um acumulador. Esta características faz com que o sinal seja atenuado pois estas cargas elétricas que deveriam estar circulando são retidas. Este fenômeno é causado porque os fios apresentam bolhas e falhas na sua superfície. Estas falhas são microscópicas mas são suficientes para ocasionar problemas caso o fio não seja de boa qualidade. A capacitância é medida em Farad (F) mas o total de capacitância que afeta um sinal em um cabo é chamado de reatância capacitiva e é medida em Ohms.

Indutância

A indutância é um fenômeno de resistência a passagem de corrente elétrica sempre que ela muda de sentido em um meio. Ela é medida em Henry (H) mas o total de indutância que afeta um cabo é chamado de reatância indutiva e é medida em Ohms.

Impedância

Se as características resistivas, capacitivas e indutivas de um cabo se mantém no decorrer dele então da combinação destas propriedades teremos a impedância característica do condutor que é medida em Ohms.
Se existir diferentes níveis de impedância no percurso de um sinal elétrico então teremos problemas de reflexão de sinal. Ou seja, parte do sinal ecoa no sentido contrário.

Freqüência

Se visualizarmos uma onda senoidal, como a mostrada a seguir, a distância entre os pontos A e B é chamada de comprimento de onda e o tempo gasto para percorrer este comprimento é chamado de período (ou ciclo). A quantidade de ciclos que acontecem no tempo de 1 segundo é a freqüência da onda e é medida em Hertz (Hz). Se pensarmos que a cada período podemos enviar uma quantidade X de informações. Quanto maior a freqüência mais informações podemos enviar no mesmo tempo. Porém quanto maior a freqüência maior a possibilidade de gerarmos interferências em outros dispositivos. E além disto freqüências altas exigem meios de transmissão (condutores) de maior qualidade.
Fonte: www.cablingnet.hpg.ig.com.br 

Os metais utilizados como condutores elétricos

Em função de suas propriedades elétricas, térmicas, mecânicas e custos, o cobre e o alumínio são os metais mais utilizados desde os primórdios da indústria de fabricação de fios e cabos elétricos.
A prática nos leva a observar que, quase sempre, as linhas aéreas são construídas em alumínio e as instalações internas são com condutores de cobre. Verificamos ainda que, segundo a norma de instalações elétricas de baixa tensão, a NBR 5410, é proibido o uso de alumínio em instalações residenciais. Por quê essas diferenças entre os dois metais no campo de fios e cabos elétricos?
As três principais diferenças entre o cobre e o alumínio são: condutividade elétrica, peso e conexões.

Condutividade elétrica

Começamos a entender as diferenças pela condutividade elétrica. Todos os materiais conduzem corrente elétrica de um modo melhor ou pior. O número que expressa a capacidade que um material tem de conduzir a corrente é chamado de condutividade elétrica. Ao contrário, o número que indica a propriedade que os materiais possuem de dificultar a passagem da corrente é chamado de resistividade elétrica.
Segundo a norma “International Annealed Copper Standard” (IACS), adotada em praticamente todos os países, é fixada em 100% a condutividade de um fio de cobre de 1 metro de comprimento com 1 mm2 de seção e cuja resistividade a 20ºC seja de 0,01724 W.mm2/m (a resistividade e a condutividade variam com a temperatura ambiente). Dessa forma, esse é o padrão de condutividade adotado, o que significa que todos os demais condutores, sejam em cobre, alumínio ou outro metal qualquer, têm suas condutividades sempre referidas a aquele condutor. A tabela 1 ilustra essa relação entre condutividades.
Material
Condutividade relativa
ACS (%)
cobre mole 100
cobre meio-duro 97,7
cobre duro
97,2
alumínio 60,6
Condutividade relativa entre diferentes materiais
A tabela 1 pode ser entendida da seguinte forma: o alumínio, por exemplo, conduz 3,9 % (100 - 60,6) menos corrente elétrica que o cobre mole. Na prática, isso significa que, para conduzir a mesma corrente, um condutor em alumínio precisa ter uma seção aproximadamente, 60 % maior que a de um fio de cobre mole. Ou seja, se tivermos um condutor de 10 mm2 de cobre, seu equivalente em alumínio será de 10 x 1,6= 16 mm2. Dissemos “aproximadamente” porque a relação entre as seções não é apenas geométrica e também depende de alguns fatores que consideram certas condições de fabricação do condutor, tais como eles serem nus ou recobertos, sólidos ou encordoados, etc.

Peso

A densidade do alumínio é de 2,7 g/cm3 e a do cobre de 8,9 g/cm3.
Se calcularmos a relação entre o peso de um condutor de cobre e o peso de um condutor de alumínio, ambos transportando a mesma corrente elétrica, verificamos que, apesar de o condutor de alumínio possuir uma seção cerca de 60% maior, seu peso é da ordem da metade do peso do condutor de cobre.
A partir dessa realidade física, estabeleceu-se uma divisão clássica entre a utilização do cobre e do alumínio nas redes elétricas. Quando o maior problema em uma instalação envolver o peso próprio dos condutores, prefere-se o alumínio por sua leveza. Esse é o caso das linhas aéreas em geral, onde as dimensões de torres e postes e os vãos entre eles dependem diretamente do peso dos cabos por eles sustentados. Por outro lado, quando o principal aspecto não é peso, mas é o espaço ocupado pelos condutores, escolhe-se o cobre por possuir um menor diâmetro. Essa situação é encontrada nas instalações internas, onde os espaços ocupados pelos eletrodutos, eletrocalhas, bandejas e outros são importantes na definição da arquitetura do local.
Deve-se ressaltar que, embora clássica, essa divisão entre a utilização de condutores de cobre e alumínio possui exceções, devendo ser cuidadosamente analisada em cada caso.

Conexões

Uma das diferenças mais marcantes entre cobre e alumínio está na forma como se realizam as conexões entre condutores ou entre condutor e conector.
O cobre não apresenta requisitos especiais quanto ao assunto, sendo relativamente simples realizar as ligações dos condutores de cobre.
No entanto, o mesmo não ocorre com o alumínio. Quando exposta ao ar, a superfície do alumínio é imediatamente recoberta por uma camada invisível de óxido, de difícil remoção e altamente isolante. Assim, em condições normais, se encostarmos um condutor de alumínio em outro, é como se estivéssemos colocando em contato dois isolantes elétricos, ou seja, não haveria contato elétrico entre eles. Nas conexões em alumínio, um bom contato somente será conseguido se rompermos essa camada de óxido. Essa função é obtida através da utilização de conectores apropriados que, com o exercício de pressão suficiente, rompem a camada de óxido. Além disso, quase sempre são empregados compostos que inibem a formação de uma nova camada de óxido, uma vez removida a camada anterior.

A flexibilidade dos condutores elétricos

Um condutor elétrico pode ser constituído por uma quantidade variável de fios, desde um único fio até centenas deles. Essa quantidade de fios determina a flexibilidade do cabo. Quanto mais fios, mais flexível o condutor e vice-versa.
Para identificar corretamente o grau de flexibilidade de um condutor, é definida pelas normas técnicas da ABNT a chamada classe de encordoamento. De acordo com essa classificação apresentada pela NBR NM 280, são estabelecidas seis classes de encordoamento, numeradas de 1 a 6. A norma define ainda como caracterizar cada uma das classes, o que está indicado na coluna “características” da tabela 2.
Classe de encordoamento
Descrição Característiccas
1
condutores sólidos (fios) é estabelecida uma resistência elétrica máxima a 20ºC em w/km
2
condutores encordoados, compactados ou não
é estabelecida uma resistência elétrica máxima de 20ºC em w/km e um número mínimo de fios no condutor
4, 5 e 6
condutores flexíveis é estabelecida uma reistência elétrica máxima de 20ºC em w/km e diâmetro máximo dos fios elementares do condutor
Classes de encordoamento de condutores elétricos conforme a NBR NM 280
Em relação aos termos utilizados na tabela 2, temos:
Um fio é um produto maciço, composto por um único elemento condutor. Trata-se de uma ótima solução econômica na construção de um condutor elétrico, porém apresenta uma limitação no aspecto dimensional e na reduzida flexibilidade, sendo, em conseqüência, limitado a produtos de pequenas seções (até 16 mm2)
O termo condutor encordoado tem relação com a construção de uma corda, ou seja, partindo-se de uma série de fios elementares, eles são reunidos (torcidos) entre si, formando então o condutor. Essa construção apresenta uma melhor flexibilidade do que o fio. As formações padronizadas de condutores encordoados (cordas) redondos normais são: 7 fios (1+6), 19 fios (1+6+12), 37 fios (1+6+12+18) e assim sucessivamente. Nessa formação, a camada mais externa possui o número de fios da camada anterior mais seis.
Um condutor encordoado compactado é uma corda na qual foram reduzidos os espaços entre os fios componentes. Essa redução é realizada por compressão mecânica ou trefilação. O resultado desse processo é um condutor de menor diâmetro em relação ao condutor encordoado redondo normal, porém com menos flexibilidade.
Um condutor flexível é obtido a partir do encordoamento de um grande número de fios de diâmetro reduzido.
Observe que a NBR NM 280 estabelece valores de resistência elétrica máxima, número mínimo e diâmetro máximo dos fios que compõem um dado condutor. Isso, na prática, resulta que diferentes fabricantes possuam diferentes construções de condutores para uma mesma seção nominal (por exemplo, 10 mm2). A garantia de que o valor da resistência elétrica máxima não seja ultrapassada está diretamente relacionada à qualidade e à pureza do cobre utilizado na confecção do condutor.

Isolação dos condutores elétricos

Histórico

Os primeiros cabos isolados de que se tem notícia datam de 1795, utilizados em uma linha telegráfica na Espanha e eram isolados em papel. Seguiram-se os condutores cobertos por guta percha (uma planta nativa da Índia), os cabos em papel impregnado em óleo, os cabos em borracha natural (início do século XX), em borracha sintética (EPR) e PVC (ambos logo após a Segunda Guerra Mundial).
Embora possuíssem excelentes características isolantes, os cabos isolados em papel foram perdendo aplicações ao longo do tempo, principalmente devido à dificuldade de manuseio durante a sua instalação, sobretudo na realização de emendas e terminações. Isso propiciou a popularização dos cabos com isolações sólidas, tais como o PVC.

Para que serve a isolação?

A função básica da isolação é confinar o campo elétrico gerado pela tensão aplicada ao condutor no seu interior. Com isso, é reduzido ou eliminado o risco de choques elétricos e curtos-circuitos.
Podemos comparar a camada isolante de um cabo com a parede de um tubo de água. No caso do tubo, a parede impede que a água saia de seu interior e molhe a área ao seu redor. Da mesma forma, a camada isolante mantém as linhas de campo elétrico (geradas pela tensão aplicada) “presas” sob ela, impedindo que as mesmas estejam presentes no ambiente ao redor do cabo.
No caso do tubo, não pode haver nenhum dano à sua parede, tais como furos e trincas, sob pena de haver vazamento de água. Da mesma forma, não podem haver furos, trincas, rachaduras ou qualquer outro dano à isolação, uma vez que isso poderia significar um “vazamento” de linhas de campo elétrico, com subsequente aumento na corrente de fuga do cabo, o que provocaria aumento no risco de choques, curtos-circuitos e até incêndios.

Principais características das isolações sólidas

De um modo geral, as isolações sólidas possuem uma boa resistência ao envelhecimento em serviço, uma reduzida sensibilidade à umidade e, desde que necessário, podem apresentar um bom comportamento em relação ao fogo. Vejamos a seguir as principais características específicas do composto isolante mais utilizados atualmente: o PVC.

Cloreto de polivinila (PVC)

é, na realidade, uma mistura de cloreto de polivinila puro (resina sintética), plastificante, cargas e estabilizantes;
sua rigidez dielétrica é relativamente elevada, sendo possível utilizar cabos isolados em PVC até a tensão de 6 kV;
sua resistência a agentes químicos em geral e a água é consideravelmente boa;
possui boa característica de não propagação de chama.
O dimensionamento dos cabos em função da isolação
As duas principais solicitações a que a camada da isolação está sujeita são o campo elétrico (tensão) e a temperatura (corrente).

A tensão elétrica

Em relação à tensão elétrica, como vimos anteriormente, o PVC está limitado a 6 kV, o que o torna recomendado para emprego em cabos de baixa tensão, seja de potência, de controle, de sinal ou para ligação de equipamentos.
A principal característica construtiva dos cabos associada com a tensão elétrica é a espessura da isolação. Ela varia de acordo com a classe de tensão do cabo e da qualidade do material utilizado e é fixada pelas respectivas normas técnicas aplicáveis. Em geral, quanto maior a tensão elétrica de operação do cabo, maior a espessura da isolação.

A corrente elétrica

É sabido que todo condutor elétrico percorrido por uma corrente aquece. E também é sabido que todos os materiais suportam, no máximo, determinados valores de temperatura, acima dos quais eles começam a perder suas propriedades físicas, químicas, mecânicas, elétricas etc.
Desse modo, a cada tipo de material de isolação correspondem três temperaturas características que são:

Temperatura em regime permanente

É a maior temperatura que a isolação pode atingir continuamente em serviço normal. É a principal característica na determinação da capacidade de condução de corrente de um cabo.

Temperatura em regime de sobrecarga

É a temperatura máxima que a isolação pode atingir em regime de sobrecarga. Segundo as normas de fabricação, a duração desse regime não deve superar 100 horas durante doze meses consecutivos, nem superar 500 horas durante a vida do cabo.

Temperatura em regime de curto-circuito

É a temperatura máxima que a isolação pode atingir em regime de curto-circuito. Segundo as normas de fabricação, a duração desse regime não deve superar 5 segundos durante a vida do cabo.
A tabela 3 indica as temperaturas características das isolações em PVC e EPR.
Temperatura em regime (ºC)
Temperatura em sobrecarga (ºC)
Temperatura em
curto-circuito (ºC)
70
100
160
Temperaturas características do PVC
Temperatura em regime (ºC)
Temperatura em sobrecarga (ºC)
Temperatura em
curto-circuito (ºC)
90
100
160
Temperaturas características do EPR

Cobertura

Em algumas aplicações, é necessário que a isolação seja protegida contra agentes externos tais como impactos, cortes, abrasão, agentes químicos, etc.
Nesses casos, os cabos elétricos são dotados de uma cobertura e são então chamados de cabos unipolares ou multipolares.
A escolha do material de cobertura deve levar em conta os diversos agentes externos, sendo que para aplicações de uso geral, com solicitações externas “normais”, o material mais utilizado como cobertura é o PVC, cujas características principais encontram-se nas tabelas 4 e 5.
Características mecânicas
MB
Nível de perdas dielétricas
R
Resistência as intempéries
B
Resistência a propagação de chama
B
Resistência ao ozônio
E
Resistência ao calor
B
Resistência ao óleo
B
Principais características do PVC
Ácidos Solventes
Ácido acético 50% Resistência Total Álcool Etílico Resistência Limitada
Ácido Clorídrico 10% Resistência Total Álcool Metílico Resistência Limitada
Ácido Nítrico 10% Resistência Total Água - 100% Resistência Total
Ácido Sulfúrico 10% Resistência Total Fenol Nenhuma Resistência
Bases Benzeno Nenhuma Resistência
Amoníaco Resistência Total Tolueno Nenhuma Resistência
Soda 10% Resistência Total Butanol Resistência Limitada
Soda 70% Resistência Total Petróleo Resistência Limitada
Sais Acetona Nenhuma Resistência
Cloreto de Bário Resistência Total Óleo de transformador Resistência Limitada
Dicromato de Potássio Resistência Total    
Dicromato de Sódio Resistência Total    
Cal Resistência Total    
Sulfato de Cobre Resistência Total    
Resistência do PVC aos produtos químicos

Características gerais dos cabos elétricos de potência em baixa tensão

Resistência à chama

Um cabo elétrico pode apresentar um volume significativo de material combustível na isolação, na cobertura (quando ela existir) e, eventualmente, em outros componentes. Assim, é importante que, quando da ocorrência de um incêndio, os cabos não sejam agentes propagadores da chama, colocando em perigo as pessoas e o patrimônio.
Com o objetivo de garantir que os cabos sejam resistentes à chama, eles são ensaiados de modo a comprovar que uma chama não possa se propagar indevidamente pelo cabo, mesmo em casos de exposições prolongadas ao fogo.
Para os cabos isolados em PVC, é previsto o Ensaio de queima vertical (fogueira), conforme a NBR 6812: trata-se de submeter um feixe de cabos de 3,5 m de comprimento à chama produzida por um queimador padrão, durante 40 minutos. Ao final da exposição, o dano provocado pelo fogo deve estar limitado a um certo comprimento da amostra ensaiada.
Os condutores isolados que superam o ensaio de queima vertical são designados por BWF e os cabos unipolares ou multipolares são chamados de resistentes à chama.

Mais do que estética, a identificação por cores dos condutores em uma instalação elétrica tem como finalidade facilitar a execução das conexões, emendas e todas as intervenções em geral para manutenção. Além disso, a correta identificação aumenta em muito a segurança das pessoas que lidam com o sistema.
A norma brasileira de instalações de baixa tensão (NBR 5410/97) faz recomendações claras a respeito da maneira adequada para se identificar os componentes em geral e os condutores em particular.
A seguir, são destacados os itens da Norma Brasileira relativos à identificação dos condutores.

Condutor Neutro

"6.1.5.3.1 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor neutro deve ser identificado conforme essa função. Em caso de identificação por cor, deve usada a cor azul-claro na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar.
NOTA - A veia com isolação azul-claro de um cabo multipolar pode ser usada para outras funções, que não a de condutor neutro, se o circuito não possuir condutor neutro ou se o cabo possuir um condutor periférico utilizado como neutro."
Observe que a norma não obriga o uso de cores para identificar um condutor, uma vez que ela diz: "Em caso de identificação por cor ....". Em alternativa às cores, podem ser utilizadas gravações numéricas aplicadas na isolação do cabo ou também podem ser empregados sistemas externos de identificação tais como anilhas, adesivos, marcadores, etc.(figura 2).
Outro ponto importante está destacado na Nota anterior, onde se permite o uso da cor azul-clara para outra função apenas no caso da veia de um cabo multipolar. Ou seja, mesmo que uma instalação não possua o neutro, caso se utilizem condutores isolados e/ou cabos unipolares, o azul-claro não poderá ser utilizado em nenhuma hipótese.

Condutor de proteção

"6.1.5.3.2 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de proteção (PE) deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a dupla coloração verde-amarelo (cores exclusivas da função de proteção), na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar.
NOTA - Na falta da dupla coloração verde-amarelo, admite-se, provisoriamente, o uso da cor verde."
Nesse caso, não se admite utilizar, sob nenhuma hipótese, as cores verde-amarela e verde para outra função que não a de proteção. Quanto ao termo " admite-se, provisoriamente...", não há nenhuma data limite estabelecida para se eliminar o uso da cor verde como proteção. Aliás, é mais comum encontrar-se no mercado o cabo totalmente verde do que o verde-amarelo

Condutor PEN

Trata-se aqui do condutor com dupla função: proteção (PE) e neutro (N). Lembre-se que seu uso ocorre nos sistemas de aterramento tipo TN-C e que há limitações quanto à seção nominal mínima desses condutores (ver item 6.4.6.2 da NBR 5410/97). Sobre a identificação do PEN, temos:
"6.1.5.3.3 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor PEN deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a cor azul-claro, com anilhas verde-amarelo nos pontos visíveis ou acessíveis, na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar."
Os " pontos visíveis ou acessíveis..." mencionados ocorrem, por exemplo, no interior dos quadros, caixas de passagem e de ligações.

Condutor Fase

"6.1.5.3.4 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de fase deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, poderá ser usada qualquer cor, observadas as restrições estabelecidas em 6.1.5.3.1, 6.1.5.3.2 e 6.1.5.3.3.
NOTA - Por razões de segurança, não deve ser usada a cor da isolação exclusivamente amarela, onde existir o risco de confusão com a dupla coloração verde-amarelo, cores exclusivas do condutor de proteção."
Resumidamente, os fases podem ser de qualquer cor, exceto azul-claro, verde ou verde-amarela.

Coberturas dos cabos de baixa tensão uni ou multipolares

Analisando-se os itens anteriores, verificamos que, no caso de identificação por cores, as coberturas dos cabos unipolares devem ser azul-claro para o condutor neutro e PEN, verde ou verde-amarela para o PE e de qualquer outra cor que não as anteriores para os fases
Já para os cabos multipolares, em princípio, a cobertura pode ser de qualquer cor, uma vez que as prescrições referem-se apenas às veias no interior do cabo. Uma recomendação sensata, no entanto, é não se utilizar coberturas de cabos multipolares nas cores azul-clara, verde ou verde-amarela, para que não haja confusão com as funções de neutro e proteção.

Maneiras de instalar recomendadas para cabos de potência em baixa tensão

A instalação de cabos de potência em baixa tensão no Brasil é normalizada pela NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
Ela prevê que os cabos devem ser instalados em função do seu tipo construtivo, ou seja, considerando-se se eles são condutores nus, condutores isolados, cabos unipolares ou cabos multipolares, conforme a tabela 6.
Método de Intalação
Tipo de Cabo
Eletroduto
Moldura
Diretamente
fixados
Badeja
escada
para
cabos
prateleira
Suporte
Calha
Direto
(sem
fixação)
Sobre
Isoladores
Cond. Isolados
+
+
-
-
-
+
-
+
Cabos Unipolares
+
+
+
+
+
+
+
+
Cabos Multipolares
+
0
+
+
+
+
+
0
Condutor Nu
-
-
-
-
-
-
-
+
Escolha do tipo de linha elétrica

Fonte: www.ipce.com.br


CAMPO ELÉTRICO

Robert A. Milikan (1868 - 1953)
A força que se manifesta entre dois corpos eletricamente carregados é uma força que age à distância. Ela se faz sentir sem que haja qualquer conexão material entre os dois corpos que interagem. Provoca certa perplexidade a idéia de que uma força se faça sentir à distância, mesmo através do espaço vazio.
Essa dificuldade pode ser superada pensando-se da seguinte maneira: Vamos dizer que, quando um corpo q está eletricamente carregado, cria-se em todo o espaço circundante uma situação nova, diferente da que existia quando q estava descarregado. O fato de eletrizarmos esse corpo modifica as propriedades do espaço que o circunda. Outro corpo eletricamente carregado (q0), colocado em um ponto P do espaço, começará, num dado instante, a "sentir" uma força elétrica causada por q. Dizemos que a carga do corpo q gera no espaço circundante um campo elétrico.
O campo elétrico gerado pela carga q num ponto P existe independentemente de haver em P um corpo carregado. Quando colocamos nesse ponto P um corpo carregado, a força que passa a agir sobre ele é devida ao campo elétrico que já preexistia ali, e não a uma ação direta, à distância, do corpo q sobre o segundo corpo.
Fonte: geocities.yahoo.com.br
CAMPO ELÉTRICO
Consideramos uma carga Q fixa em uma determinada posição, como mostra a fig. 01. Se colocarmos uma outra carga q em um ponto P1, a uma certa distância de Q, aparecerá uma força elétrica atuando sobre q.
Suponha, agora, que a carga q fosse deslocada, em torno de Q, para outros pontos quaisquer, tais como P2 , P3 etc. Evidentemente, em cada uma destes pontos estaria também atuando sobre q uma força elétrica, exercida por Q. Para descrever este fato, dizemos que em qualquer ponto do espaço em torno de Q existe um campo elétrico criado por esta carga.
Voltando à fig.01, devemos observar que o campo elétrico é criado nos pontos P1, P2, P3 etc., pela carga Q a qual, naturalmente, poderá ser tanto positiva (como a da figura) quanto negativa. A carga q que é deslocada de um ponto a outro, para verificar se existe ou não, nestes pontos, um campo elétrico, é denominada carga de prova (ou carga de teste).
Fonte: educar.sc.usp.br
CAMPO ELÉTRICO

O vetor campo elétrico

O campo elétrico pode ser representado, em cada ponto do espaço, por um vetor, usualmente simbolizado por e que se denomina vetor campo elétrico. A seguir, encontram-se as características deste vetor.

Módulo do vetor

O módulo do vetor, em um dado ponto, costuma ser denominado intensidade do campo elétrico naquele ponto. Para definir este módulo, consideremos a carga Q, mostrada na fig.02, criando um campo elétrico no espaço em torno dela. Colocando-se uma carga de prova q em um ponto qualquer, como o ponto P1 , por exemplo, uma força elétrica atuará sobre esta carga de prova. A intensidade do campo elétrico em P1 será, por definição, dada pela expressão

E= F/q

A expressão E = F/q nos permite determinar a intensidade do campo elétrico em qualquer outro ponto, tal como P2 , ou P3 etc. De maneira geral, o valor de E será diferente para cada um desses pontos, a não ser em casos especiais.
Observe que, de E = F/q obtemos

F = qE

isto é, se conhecermos a intensidade, E, do campo elétrico em um ponto, poderemos calcular, usando a expressão anterior, o módulo da força que atua em uma carga qualquer, q, colocada naquele ponto.
1.2) Direção e sentido do vetor - a direção e o sentido do vetor campo elétrico em um ponto são, por definição, dados pela direção e sentido da força que atua em uma carga de prova positiva colocada no ponto.
Por exemplo: consideremos o ponto P1 mostrado na fig.03. Se uma carga de prova positiva fosse colocada em P1 ela seria, evidentemente, repelida por Q com uma força horizontal para a direita. Portando, em virtude do exposto, o vetor campo elétrico 1 , naquele ponto, seria também horizontal e dirigido para a direita. De modo análogo, podemos concluir que em P2 temos uma vetor2 dirigido verticalmente para cima; pois, se uma carga de prova positiva fosse colocada neste ponto, ela ficaria sob a ação de uma força com aquela direção e naquele sentido. Então, podemos verificar que, em P3 e P4 , os vetores 3 e 4 têm as direções e os sentidos indicados na fig.03.
Suponha, agora, que a carga que cria o campo seja negativa, como mostra a fig. 04. Neste caso, se colocásse-mos a carga de prova positiva em P1 , ela seria atraída por Q com uma força para a esquerda. Portanto, o vetor campo elétrico estaria agora dirigido para a esquerda (sempre no mesmo sentido da força que atua na carga de prova positiva). Seguindo esta orientação, podemos concluir que em P2 , P3 e P4 o vetor campo elétrico será representado pelos vetores 2 , 3 e 4 mostrados na fig. 04.

Movimento de cargas em um campo elétrico

Suponha que uma carga positiva q seja colocada no ponto P1 da fig.03, onde existe um campo elétrico 1 criado por Q. A carga q será repelida por Q com uma força dirigida para a direita e, consequentemente, ela tenderá a se deslocar no sentido desta força. Já que o vetor 1 tem o mesmo sentido desta força, concluímos que a carga positiva q tende a se deslocar no sentido do campo elétrico. Se esta mesma carga positiva q for colocada no ponto P1 da fig.04 (campo criado por carga negativa), ela será atraída pela carga Q e tenderá, também neste caso, a se deslocar no sentido do campo elétrico 1 . De maneira geral podemos verificar que, em qualquer ponto que a carga positiva q for abandonada, ela tenderá a se deslocar no sentido do vetor do campo elétrico existente naquele ponto.
Imagine, agora, que coloquemos no ponto P1 da fig.03 uma carga negativa q (lembremos que em P1, existe um campo elétrico 1 dirigido para a direita, produzido pela carga Q). Nestas condições, a carga q será atraída por Q e tenderá, então, a se deslocar em sentido contrário ao campo 1. Se deslocarmos a carga negativa q no ponto P1 da fig.04, ela será repelida pela carga negativa Q e, da mesma maneira, tenderá a se deslocar em sentido contrário ao do vetor 1
Fonte: educar.sc.usp.br